O leite é um dos alimentos mais importantes para a nutrição, principalmente das crianças. Pensando nisso, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra coopera com a produção desse produto, sendo ele in natura ou em pó. Cerca de 3,5 mil famílias assentadas nas regiões Sul e Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, organizadas em sete cooperativas, contribuem para a industrialização do leite em pó. O objetivo é firmar uma alternativa a mais para o desenvolvimento das áreas de Reforma Agrária.

Na última semana, integrantes do movimento realizaram doações do alimento para associações e para pessoas que disponibilizam seu tempo para ajudar o próximo. De acordo com Vanessa Borges, do setor de formação do MST, essa ação é uma forma de interagir com a população. “É um ato político na medida em que a gente constrói relação com a sociedade urbana organizada, no caso as associações. Mas também é um ato de solidariedade na medida em que a gente tem construído uma relação com pessoas que estão tentando construir uma maneira melhor de viver na própria comunidade”, pontua a militante.

No total, o movimento doou 400 kg de leite em pó a quatro iniciativas distintas. A Associação dos Moradores do Bairro Mathias Velho, em Canoas, na Região metropolitana de Porto Alegre, recebeu 50 kg do produto. Já na Vila Cruzeiro, em Porto Alegre, a Associação dos Moradores e Amigos da Vila Tronco Neves e Arredores (Amavtron) foi contemplada com 150 kg, e o Projeto Fazendo História e Luísa Andrea de Souza obtiveram 100 kg cada.

Essas ações não são isoladas. O MST já realizou em várias ocasiões inúmeras doações de alimentos, com o intuito de mostrar para a sociedade a produção dos assentamentos. Para além disso, Vanessa explica que essa atitude vem ao encontro com a luta contra o pensamento hegemônico que busca criminalizar a periferia e os trabalhadores Sem Terra. “É um diálogo importante tanto para nós conhecermos a periferia, quanto para que a periferia conheça o movimento”, declara.

As informações são do site do MST.

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