Roupas pretas e rostos pintados de verde-amarelo. Assim estarão os estudantes que irão às ruas no próximo sábado (7) para protestar contra o desmonte da educação pública no governo Bolsonaro (PSL) e contra a destruição da Amazônia. Segundo a União Nacional dos Estudantes (UNE), a ideia é manifestar “luto” em relação às políticas de Bolsonaro, sem abandonar as cores da bandeira nacional. “Bolsonaro soltou uma declaração convocando os brasileiros e brasileiras a irem às ruas no dia 7 de camisa verde amarela. Nós já estávamos convocando o ato do dia 7 como mais um dia em defesa da educação e em defesa da Amazônia, contra as queimadas, que vai se somar ao Grito dos Excluídos. Com essa declaração do Bolsonaro, a gente revive um pouco do que aconteceu na época em que o [ex-presidente Fernando] Collor fez a mesma convocação, e os estudantes foram às ruas de caras pintadas”, explica Julia Aguiar, diretora de políticas educacionais da UNE no Rio de Janeiro.

A estudante se refere às manifestações de rua de 1992 que precederam o impeachment do então presidente da República. “A ideia de ir de camisa preta é pelo luto em relação à forma como o governo tem tratado a população brasileira, mas resgatando os símbolos nacionais com as nossas caras pintadas de verde e amarelo. Para nós, é um erro que o símbolo nacional fique nas mãos daqueles que querem entregar a Amazônia e a educação”, completa Aguiar.

Esta é a quarta manifestação nacional contra as políticas do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e seu ministro da Educação, Abrahan Weintraub, para o setor. As anteriores, em 15 de maio, 30 de maio e 13 de agosto, levaram milhões de pessoas às ruas de todo o país.

As informações são do site Brasil de Fato.

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