A deputada Luciana Genro (PSOL), o deputado Luiz Fernando Mainardi (PT) e a deputada Juliana Brizola (PDT) anunciaram nesta quinta-feira (7) que pretendem reverter a extinção das fundações, aprovada pelo governo José Ivo Sartori (MDB), por meio de projetos de lei que serão apresentados na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.  Os parlamentares propuseram ainda a criação de um grupo de trabalho formado entre servidores das fundações e da equipe do governo Eduardo Leite para tratar do tema. Eles defenderam que o assunto retorne ao Legislativo em forma de projeto de lei para revogar a decisão em quatro delas: CIENTEC, Fundação Zoobotânica, Fundação Piratini e Metroplan.

Para conhecer com mais riqueza de informações a realidade atual, os deputados encaminharão um pedido de informações sobre a situação das fundações ao Poder Executivo e ao Tribunal de Contas. Um relatório montado a partir das visitas dos deputados às fundações será entregue ao governador com os apontamentos dos servidores e da realidade de cada fundação. Todas essas propostas foram apresentadas na audiência pública realizada quinta-feira na Assembleia Legislativa para debater a situação das fundações.

Para a deputada Luciana Genro, é evidente que não houve economia no serviço público com as extinções. “Vamos mostrar esses dados ao governador. Queremos também a formação de um grupo de trabalho entre os servidores e a equipe de governo, para que se encontre a melhor solução para a retomada do serviço. Nós encontramos, nessas visitas, servidores empenhados em fazer o trabalho das fundações ser continuado”, destacou a deputada do PSOL.

A alegada economia de R$ 120 milhões indicada pelo ex-governador José Ivo Sartori não se confirmou, afirmaram representantes da FEE, Cientec, Fundação Piratini, Fundação Zoobotânica e do SEMAPI, durante a audiência. Os deputados foram unânimes em assegurar que não houve economia e enxugamento de gastos com a extinção das fundações. Pelo contrário, os servidores foram distribuídos para diversos órgãos da administração direta e em sua maioria continuam recebendo seus vencimentos e desempenhando outras funções. Além disso, o patrimônio material e imaterial das fundações se encontra em situação de abandono, constataram Luciana Genro e Luiz Fernando Mainardi durante as visitas que realizaram às sedes das fundações.

A íntegra das informações está disponível no site Sul21.

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