O agricultor familiar Odair Pristupa, morador do município de Rio Azul, no Paraná, tem uma relação visceral com o campo. Hoje com quase 30 anos, ele atua desde a infância na roça, onde cultiva milho, feijão, abóbora, mandioca, batata-doce e outros gêneros.

No ano passado, a rotina de aparente tranquilidade da produção foi interrompida por um susto causado pelo que chama de “grande decepção”. Depois de comprar, de outro agricultor, 40 kg de sementes de milho crioulas, e passar cerca de oito meses cultivando o produto na lavoura, Pristupa descobriu que elas estavam contaminadas por milho transgênico. Os resultados foram a perda dos R$ 400 investidos na compra e ainda a frustração da família, que vive da agricultura. “Eu plantei no intuito de, quando tivesse feira ou alguma venda, a gente pudesse vender, até pra ter uma renda a mais pra família. Não pude comercializar e nem ficar com essa semente. Pra um novo plantio, tive que comprar novamente semente crioula. Foi todo um ano de trabalho, toda uma expectativa. É você ter que voltar à estaca zero”, lamenta. 

A íntegra das informações está disponível no site Brasil de Fato.

Trabalhadores do campo e especialistas questionam as regras atuais destinadas às plantações de milho transgênico - Créditos: Foto: Antonio Costa / Fotos Públicas
Trabalhadores do campo e especialistas questionam as regras atuais destinadas às plantações de milho transgênico
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