Representantes dos trabalhadores da Petrobras estão em Brasília (DF) nesta semana para conversar com líderes de partidos no Congresso Nacional sobre a situação dos funcionários frente ao processo de privatização da estatal. Os servidores da estatal estão em greve há dez dias e dirigentes da Federação Única dos Petroleiros (FUP) ocupam uma das salas da sede da empresa no Rio de Janeiro. De acordo com a FUP, cerca de 20 mil trabalhadores aderiram à greve, paralisando 91 unidades da empresa em 13 estados.

Eles querem que a direção da Petrobras não efetive o fechamento da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Farfen-PR) e a consequente demissão de mil trabalhadores. Os funcionários da empresa alertam para o desmonte, que segundo eles, é uma estratégia para justificar a privatização da estatal.

O petroleiro, Deyvid Bacelar, que integra a Comissão de Negociação Permanente, afirma o movimento grevista está buscando outras formas de articulação, já que a Petrobras não abriu nenhum canal de comunicação. “A pauta é bem explícita, ela já é conhecida pela sociedade, pela direção da empresa e pelo Tribunal do Trabalho. Por isso que nós estamos tentando outras articulações, tendo em vista que não há sucesso algum, infelizmente, na gestão da empresa, que é arbitrária, truculenta e não abre nenhum canal de diálogo negociação como havia antes. Isso é ruim até mesmo para a imagem da empresa. Essa greve poderia ser resolvida apenas com a suspensão das medidas que foram impostas e o retorno à mesa de negociações”.

A íntegra das informações está disponível no site Brasil de Fato.

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