A Frente Cidadã Contra os Agrotóxicos protestou em frente ao Palácio Piratini e à Assembleia Legislativa na manhã desta terça-feira (15). O grupo se vestiu com macacões e máscaras, levou cartazes, um tonel representando produtos químicos e um aplicador de veneno, e se posicionou em frente às sedes dos poderes para a ação pacífica, iniciada às 0h e encerrada às 10h30min.

O objetivo foi sensibilizar a sociedade, deputados e o governador Eduardo Leite (PSDB) sobre os riscos do Projeto de Lei 260/2020, do Executivo estadual. O PL deve ir à votação nesta quarta-feira (16), por conta de seu pedido de urgência. Se não for votado, tranca a pauta. A única solução, segundo a frente, é que seja retirada a urgência.

Mais de 200 entidades de diversas áreas de atuação já assinaram a carta aberta Mais Vida, Menos Veneno, endereçada ao governador. O projeto de Leite quer flexibilizar o uso de agrotóxicos no Rio Grande do Sul e liberar inúmeros compostos banidos desde a década de 80 no estado, colocando em risco a segurança alimentar da população. Ele modifica a Lei Estadual nº 7.747, de dezembro de 1982, que dispõe sobre o controle de agrotóxicos e outros biocidas a nível estadual. Pioneiro no país na regulamentação da utilização de insumos químicos industriais, o RS estabeleceu a proibição do uso de organoclorados e indicou a partir da legislação a obrigatoriedade da adoção de receituário agronômico.

Após ato pacífico nos poderes Executivo e Legislativo, o grupo se deslocou até o Viaduto da Borges de Medeiros, na Duque de Caxias, onde fez nova ação visual.

A íntegra das informações está disponível no site Brasil de Fato.

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