Contrariado com os descontos, que define como ilegais, das direções de 40 escolas, o CPERS realizará, nesta terça-feira (12), um ato em frente ao Palácio Piratini. Marcado para às 10h, os educadores também reivindicam o pagamento dos dias de greve e criticam os descontos nas aposentadorias. “Não bastasse tamanho desrespeito à categoria de um governo que se nega ao diálogo, diretores de 40 escolas da região da 1ª CRE (Coordenadoria Regional de Educação) ainda tiveram que enfrentar um fim de ano triste em razão dos descontos ilegais no contracheque de dezembro”, critica o CPERS, em nota.

A categoria também está revoltada com o fato do governo estadual não ter pago os dias parados da greve de 2019, apesar das aulas terem sido posteriormente recuperadas. Segundo o CPERS, em torno de 27 mil educadores foram penalizadas.

O “Dia de Luta” contará com a participação de representantes dos 42 núcleos do Sindicato e deve marcar o início de mais um ano difícil para a categoria, que está há seis anos sem reajuste e com perdas salariais causadas pela inflação.

O CPERS ainda critica os projetos aprovados em 2020 pelo governador Eduardo Leite, com mudanças no plano de carreira da categoria e aumento na alíquota de desconto da Previdência. “O ano de 2021 traz um cenário de intensa luta em defesa das carreiras e da escola pública”, projeta o sindicato.

As informações são do site Sul21.

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