Os problemas de logística do governo federal com a importação de insumos para a compra e produção de vacinas contra a covid-19 e a disputa política feita em torno do tema pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) parecem ter acendido o alerta no governador do Estado, Eduardo Leite (PSDB). Em busca de alternativas para eventuais problemas com os imunizantes produzidos pelo Instituto Butantan e a Fiocruz, o governador gaúcho abriu conversa essa semana com a laboratório que fabricará no Brasil a vacina Sputnik V, produzida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia. “Se for necessário, o Rio Grande do Sul fará compra direta de vacinas”, afirmou Leite, em transmissão por rede social nesta quinta-feira (28). O governador disse acreditar no Programa Nacional de Imunização (PNI) e que seria prejudicial haver uma competição entre os estados brasileiros, mas que não deixará de agir se for preciso. 

Nessa terça-feira (27), Leite esteve reunido, em São Paulo, com o presidente da farmacêutica União Química, Fernando de Castro Marques, quando confirmou o interesse do Rio Grande do Sul em adquirir doses da vacina Sputnik V, caso o uso seja autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde não inclua o imunizante no Programa Nacional de Imunizações (PNI). A intenção foi formalizada em documento entregue durante a reunião na sede do grupo. 

Caso haja a aprovação, cerca de 10 milhões de doses do imunizante devem chegar ao Brasil entre fevereiro e março. A União Química prevê iniciar a produção nacional da  vacina em abril, com capacidade de produzir em torno de 8 milhões de unidades por mês. “Tomar a vacina é um ato coletivo, não é apenas proteger a si, mas é diminuir e quebrar o ciclo de contágio do vírus e proteger as pessoas que estão a nossa volta”, afirmou Leite, nesta quinta-feira.

A íntegra das informações está disponível no site Sul21.

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