A proposta de retorno das aulas presenciais levada pelo Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe/RS) ao governador Eduardo Leite (PSDB) nesta semana deixou os professores preocupados e os epidemiologistas indignados. Em entrevista ao Brasil de Fato RS, o doutor Alcides Miranda, professor de epidemiologia no curso de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) questionou: “quando eu vejo estas autoridades do campo da educação defendendo o retorno eu fico me perguntando se algum deles assumiria a responsabilidade no caso de haver surtos ou contágios, como já têm ocorrido em alguns casos em algumas escolas”.

Para ele, na perspectiva específica da educação vários argumentos são legítimos e as preocupações importantes, mas quando se contextualiza isso do ponto de vista epidemiológico, não há justificativa para um retorno sem realmente uma proteção como a vacina. “Um mínimo de cobertura vacinal para se ter uma margem de segurança para este retorno, mesmo com um retorno com máscara, com distanciamento, como eles estão preconizando. Nós precisamos de uma garantia a mais. Nós precisamos de uma cobertura mínima de vacinação para justificar este retorno. Eu acho que não deveria haver este retorno”, afirmou categórico.

A íntegra das informações está disponível no site Brasil de Fato RS.

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