O Ministério da Saúde divulgou nesta semana o número de pessoas que estão com a segunda dose da vacina contra a covid-19 atrasada no Brasil. De acordo com o ministro, Marcelo Queiroga, são 1,5 milhão de pessoas que não compareceram no prazo para o reforço da imunização. As vacinas disponíveis no Brasil, a CoronaVac e a AstraZeneca, exigem duas doses. A falha pode implicar em problemas individuais e coletivos.

A eficácia das vacinas é comprometida caso não sejam administradas a segunda dose. A da CoronaVac é indicada de 21 a 28 dias após a primeira; e a AstraZeneca após 12 semanas. Além da ausência de imunidade para o indivíduo, existem riscos que podem comprometer a vacinação de todos. “O abandono da segunda dose é receita para criar mais variantes. Mas desta vez, resistentes às vacinas”, alerta o biólogo e divulgador científico Atila Iamarino.

“Quem toma só uma dose pode desenvolver imunidade parcial. O que não seria suficiente para proteger a pessoa do vírus. Mas pode ser suficiente para selecionar linhagens virais que escapam dessa imunidade”, completa o cientista. Então, a indicação para aqueles que estão com a vacina em atraso é para que compareçam o mais rápido possível em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para a finalização da imunização.

A íntegra das informações está disponível no site Sul21.

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