Os trabalhadores da Caixa Econômica Federal realizam, nesta terça-feira (27), uma paralisação em protesto contra a abertura de capital da Caixa Seguridade, marcada para a próxima quinta-feira (29) na Bolsa de Valores. Os bancários também reivindicam a contratação dos aprovados no concurso de 2014, maior proteção contra a covid-19 nas agências e pagamento integral da PLR Social. A paralisação foi deliberada em assembleias com votação eletrônica realizadas na última quinta (22).

Sobre a abertura de capital da Caixa Seguridade, a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, e o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, detalharam, em artigo publicado no site da Contraf-CUT, os prejuízos para o banco e, consequentemente, para a sociedade. E afirmam que a medida “significa o primeiro passo para a privatização do banco”. “A subsidiária é uma das áreas mais lucrativas e estratégicas da Caixa. Para se ter uma ideia, os três grandes bancos privados – Bradesco, Itaú e Santander – não têm as ações de suas subsidiárias de seguros listadas em bolsa de valores. No Bradesco, por exemplo, o braço de seguros corresponde a quase metade do resultado do banco”, explicam. “A venda de parte das ações da BB Seguridade, em 2013, fez o banco perder rentabilidade. Num primeiro momento, levou dinheiro ao banco, mas estancou a possibilidade de receitas e resultados futuros”.

A íntegra das informações está disponível no site Brasil de Fato.

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