O Movimento Brasileiro Integrado pela Liberdade de Expressão Artística (MOBILE) terá seu lançamento nesta sexta-feira (10), a partir das 18h, no Bar Ocidente (Av. Osvaldo Aranha, 960), em Porto Alegre, com entrada gratuita. A atividade acontece nesta data em função da comemoração do Dia Internacional dos Direitos Humanos, contando com a participação de diversos nomes da cena artística.

O MOBILE se formou como uma rede de entidades e coletivos que atuam na defesa e promoção da liberdade de expressão cultural no Brasil. Segundo organizadores, a plataforma surge como uma reação ao quadro crescente de censura e autoritarismo contra o setor cultural brasileira nos últimos anos. O lançamento desta sexta-feira contará com uma roda de conversa sobre a censura às artes no Brasil, com a presença de profissionais da cultura como o curador Gaudêncio Fidelis, os cineastas Jorge Furtado e Ana Azevedo, a artista visual Zoravia Bettiol; a cantora Valéria Barcellos, a educadora Esther Grossi e o Grupo Cerco de Teatro.

O ator e diretor Wagner Moura também participará com um depoimento online. Na ocasião, o rapper Rafuagi, fundador do Museu do Hip-Hop, lançará seu livro sobre Hip Hop, juventude de periferia e direitos humanos.

O movimento é uma iniciativa das organizações Artigo 19, 342 Artes, Centro de análise da liberdade e do autoritarismo (LAUT), Rede Liberdade, Movimento Artigo Quinto e Mídia NINJA, com apoio da Samambaia Filantropia. O bar Ocidente e o Nonada Jornalismo participam como co-organizadores do lançamento em Porto Alegre.

Segundo Denise Dora, advogada e diretora do Artigo 19, os casos de censura constatados pelo mapeamento indicam que o cerceamento à liberdade artística no país é um fenômeno organizado e estruturado, uma vez que as violações não são pontuais e desconexas entre si. “É uma ação sistemática desenvolvida contra a liberdade de expressão artística e os direitos culturais no Brasil, que tem gerado censura e padrões de violações de direitos humanos a alvos preferenciais como os artistas e grupos culturais negros, indígenas, LGBTQIA+ e de mulheres”, explica.

A íntegra das informações está disponível no site Brasil de Fato.

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