Menos de 30% dos municípios gaúchos que mantêm contratos com a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) assinaram os aditivos até o último dia 16 , prazo limite concedido pela lei estadual nº 15.708/21. “Foi uma vitória para quem defende o serviço público e uma derrota para quem deseja entregar os serviços de água e esgoto do Rio Grande do Sul para a iniciativa privada”, declarou o presidente do Sindiágua, Arilson Wünsch. “A tentativa fracassada do governador Eduardo Leite e do presidente da Corsan para entregar os serviços de saneamento aos amigos da iniciativa privada enfrenta muita resistência na maioria dos gestores municipais”, destacou o dirigente.

O Sindiágua denunciou uma ofensiva feita pelo governo estadual nos últimos 90 dias ao desembolsar mais de R$ 3 bilhões com a intenção de que os prefeitos assinassem o aditivo. “Apesar da tentativa de comprar a outorga, mais de 70% dos 307 municípios atendidos pela Companhia disseram não à privatização”, ressaltou Wünsch.

Com a água privatizada não há garantia de que o cidadão consiga pagar pelo serviço. Há inúmeros exemplos no mundo de reestatização pela piora do abastecimento e preços abusivos, observou  o presidente do Sindiágua. “A entidade segue mobilizada com todo seu quadro para assegurar a água e o saneamento básico como direito social, humano e essencial”, concluiu Wünsch.

As informações são da Assessoria de Imprensa do Sindiágua – RS.

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