O projeto Oficinas Acessíveis de História da Arte no Brasil, lançado no Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, em 3 de dezembro, traz sete oficinas digitais gratuitas sobre o tema, destinadas a pessoas com necessidades especiais. Os vídeos do projeto, produzidos pela Varsóvia Educação e Cultura, dentro do Festival Especial realizado em Caxias do Sul (RS), abordam diferentes períodos, da arte rupestre à contemporaneidade, com dispositivos como tradução em libras, legendagem e áudio em português.
Com atenções ao público especial, mas também disponível aos demais interessados em formação artística sobre a História da Arte do Brasil, incluindo estudantes, professores, artistas, associações, espaços culturais e comunidade em geral, os conteúdos contemplam Arte Rupestre, Arte Indígena, Arte Colonial, Arte Imperial, Arte Moderna, Arte Popular e Arte Contemporânea.
O objetivo principal do projeto é contribuir para a garantia do direito de pessoas com deficiência de terem uma formação cultural e artística, em base de igualdade com as demais pessoas através da promoção da Acessibilidade Cultural. Nesse contexto, a proposta também visa contribuir para o reconhecimento dessa comunidade como participante da vida cultural da cidade, fortalecendo o processo criativo e a percepção artística desses grupos, na perspectiva da inclusão cultural e do protagonismo das pessoas com deficiência.
A pesquisa e criação de textos, coordenação e edição – que inclui imagens de obras representativas de cada período artístico das oficinas -, é do produtor cultural Robinson Cabral, licenciado em Artes Visuais. Com o projeto, ele busca também o aprimoramento e o aperfeiçoamento do desenvolvimento estético e intelectual das pessoas com deficiência auditiva. Destaca ainda que “como o projeto também é direcionado a pessoas sem deficiência, todos terão a oportunidade de se reconhecer através das diferenças e perceber que somos parte da construção desse cenário multicultural que os dias de hoje nos apresenta”.
Com apresentação de Helenne Sanderson, graduada em Letras Libras pela UFSM, as oficinas são um recurso que se vale do ambiente virtual para fomentar experiências formativas e reafirmam a importância de estudar as tangências e cruzamentos entre períodos históricos e a arte derivada desses contextos. Em cada segmento apresentado nas sete oficinas, busca-se o registro da cultura brasileira e suas criações mais notáveis, permitindo assim a melhor percepção do presente para os debates sobre o pensamento artístico contemporâneo.
O projeto tem financiamento da Lei de Incentivo à Cultura de Caxias do Sul, com apoio cultural das Empresas Randon, Viezzer Engenharia e Focco Sistemas de Gestão.
As informações são do site Brasil de Fato.
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