“É com orgulho e satisfação que chegamos para fazer parte da história do Rio Grande do Sul. Pelo futuro todo dia”. Esses são alguns dos slogans que apresentam a Equatorial Energia, empresa que comprou a Companhia de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul (CEEE) por R$ 100 mil em um leilão promovido pelo governo Eduardo Leite (PSDB) no dia 31 de março de 2021. Pouco menos de um ano depois, a Equatorial (novo nome da CEEE privatizada) apareceu nos últimos dias como um dos principais alvos de reclamações nas redes sociais pela demora no atendimento da população, especialmente em episódios de queda de energia resultantes dos temporais de final de verão que são frequentes no Estado nesta época do ano.

Na noite do dia 7 de março, a palavra “CEEE” seguia entre as hashtags mais citadas no Twitter. O alvo, na verdade, era a Equatorial, pela demora no reestabelecimento de energia para algumas dezenas de milhares de pessoas em Porto Alegre e na Região Metropolitana. O advogado e ex-deputado estadual Pedro Ruas (PSOL) apontou o que considera ser a “falácia da privatização”: “trinta minutos de temporal e a CEEE Equatorial deixa 60 mil pessoas sem luz na Capital e Região Metropolitana. O problema afetou também as estações de tratamento de Porto Alegre, deixando residências e comércios de 30 bairros sem água nas torneiras”.

Na mesma linha, o jornalista Nando Gross afirmou: “Até agora a privatização da antiga CEEE, hoje Equatorial, é um desastre. A lógica das privatizações seria a melhoria do serviço, mas o que acontece é exatamente o contrário. O governo de forma irresponsável liquidou uma empresa pública tradicional e a população está desassistida”. As reclamações de usuários incluem também a dificuldade em se conseguir contato com a empresa para tratar de casos de queda de energia. A resposta padrão da CEEE Equatorial para quem continuava sem energia era: “Entendemos e lamentamos o ocorrido. Neste momento, nossas equipes seguem trabalhando para restabelecer o fornecimento de energia em todas as regiões afetadas”.

A íntegra das informações está disponível no site Sul21.

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