Em meio à grave crise do IPE Saúde com os hospitais conveniados devido a dívidas e tabelas de preço para os serviços prestados, o IPE Saúde aumentou em 12,13% os valores das contribuições ao Plano de Assistência Médica Suplementar (PAMES) e ao Plano de Assistência Médica Complementar (PAC). Os aumentos constam na Portaria Nº25, da última quinta-feira (2), e foram publicados no Diário Oficial do Estado no dia seguinte, 3 de junho. Os reajustes passam a valer a partir do dia 1º de junho de 2022, e devem atingir cerca de 280 mil usuários dos planos PAC e PAMES, com os novos valores sendo descontados dos salários dos servidores estaduais, municipais e entidades conveniadas ao IPE Saúde.

O aumento foi assinado pelo Diretor-Presidente do IPE Saúde, Bruno Queiroz Jatene. Coincidentemente, no mesmo dia, Jatene e o governador Ranolfo Vieira Júnior (PSDB) se reuniram com representantes de federações hospitalares e de hospitais credenciados ao IPE Saúde, para tratar do “equilíbrio econômico-financeiro do instituto”. O reajuste é anual, previsto em lei, com índice atrelado ao IPCA. “Como sempre, o Governo do Estado escolhe resolver os problemas do Estado avançando sobre os salários dos seus servidores. É a velha história de dar com uma mão e tirar com a outra. Enquanto, com uma mão, concedeu um reajuste salarial de 6% aos servidores públicos, que não cobre nem a inflação; com a outra mão (bem maior), o governo reajustou em 12,13% o desconto do IPE Saúde nos salários dos servidores”, criticou, em nota, o Sindicato dos Agentes da Polícia Civil do Rio Grande do Sul (UGEIRM).

A íntegra das informações está disponível no site Sul21.

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