Em alguns postos de saúde do Brasil, doses da vacina contra a covid-19 produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a farmacêutica anglo-sueca  AstraZeneca estão sendo aplicadas fora do prazo da validade. Mas não há motivos para preocupação. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ampliou o prazo de seis para nove meses, em abril deste ano, depois que Fiocruz e AstraZeneca provaram que o imunizante pode ser aplicado até três meses depois do prazo previsto inicialmente, desde que estocado da forma correta.

Flávio Guimarães, professor do Departamento de Microbiologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pesquisador do CT-Vacinas, explica que os produtores documentaram que a vacina não perde segurança nem eficácia com maior tempo de estoque, o que é um procedimento normal. Nesses casos, a Anvisa analisa os documentos e faz os devidos questionamentos às empresas, caso existam. Depois de todas as diligências, o produto é aprovado com a extensão do prazo conforme solicitado pelo fabricante.

A fim de evitar confusões, Guimarães defende que é possível alterar os rótulos “para não ficar aquela sensação de que está se usando um produto com validade vencida”, mas também fazer “um marketing melhor por parte do governo e dos fabricantes explicando à população”.

As informações são do site Brasil de Fato.

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