A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite termina na próxima sexta-feira (30) e o Rio Grande do Sul, tudo indica, não deverá alcançar a meta de imunizar 95% das crianças de um a cinco anos de idade. Até esta terça-feira (27), o Estado vacinou 328.991 crianças, o que representa 59,40% do público-alvo, bem abaixo da meta de imunizar 553.814 crianças dessa faixa etária. No Brasil, até o momento, 6.143.368 crianças foram vacinadas, o que representa 53,09% da meta.

Considerando o calendário básico de vacinação infantil, nos últimos cinco anos, as metas estipuladas pelo Ministério da Saúde não foram atingidas. No RS, a vacina contra a poliomielite não alcançou a meta de 95% de cobertura. Entre 2017 e 2020, a cobertura vacinal tem variado entre 75% e 86%. Os dados de 2021 ainda são parciais, mas já indicam que a meta também não foi obtida.

Segundo análise da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), o Brasil é um dos países do continente americano com alto risco de reintrodução do vírus da poliomielite, ao lado de Argentina, Bolívia, Equador, Panamá e Paraguai. Quatro países apresentam situação de risco muito alto: Haiti, Peru, República Dominicana e Venezuela.

No RS o cenário é preocupante, com 42% dos municípios em risco muito alto e 32% em risco alto. Isso significa que em 367 cidades do Estado (74%) há um grande risco da pólio voltar. Para quem não sabe ou não lembra, a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença contagiosa que pode atacar o sistema nervoso e provocar paralisia flácida aguda, principalmente em membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e pode infectar crianças e adultos por via fecal-oral (por meio do contato direto com as fezes ou com secreções expelidas pela boca das pessoas infectadas).

Para tentar entender as razões da baixa adesão da população à campanha de vacinação e quais os reais riscos da doença reaparecer no RS e no Brasil.

A íntegra das informações está disponível no site Sul21.

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