A menos de dois meses do final do ano e após um período de queda nas contaminações pelo novo coronavírus em todo Brasil, nos últimos dias os casos voltaram a subir em diversos estados, por conta de uma nova mutação do vírus, a subvariante BQ.1. Especialistas e órgãos de saúde voltaram a recomendar que a população tome maior cuidado, com uso de máscaras em locais de risco e por pessoas vulneráveis. Além disso, há o apelo para que todos estejam em dia com suas vacinas.

Na semana passada, o governo do Rio Grande do Sul colocou o estado em alerta. A Fiocruz também emitiu alerta para o aumento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em quatro estados, entre eles o RS. “Realmente a gente observa um aumento que tinha aparentemente se iniciado nos estados do Rio e São Paulo e hoje está bem mais marcado no Brasil inteiro. Tudo indica que é um aumento que está sendo ocasionado pela introdução da nova variante, chamada BQ.1, que é uma subvariante da ômicrom, também transmissível, com escape de proteção prévia para infecção pelas vacinas”, expõe o infectologista Alexandre Zavascki, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Zavascki observa que não há indícios de que esta subvariante provoque doença de maior gravidade, mas é de se esperar aumento de casos e, consequentemente, de hospitalizações. “Mesmo que ela não seja de maior gravidade, às vezes compensa outras coisas, ou ela passa a ser tão frequente que a pessoa vai hospitalizar por algum motivo e está com a covid”, afirma.

A íntegra das informações está disponível no site Brasil de Fato.

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