Os movimentos feministas que lutam pelos direitos e pela vida das mulheres do campo e da cidade organizaram uma agenda movimentada para a semana do 8 de Março, Dia Internacional de Luta das Mulheres. Segundo Fabi Dutra, presidenta da União Brasileira de Mulheres (UBM/RS) e Conselheira Estadual dos Direitos da Mulher do RS, neste ano, em especial, existe uma grande convergência entre os movimentos. “Estamos unificadas em torno da defesa da vida e dos direitos das mulheres, na perspectiva de um novo momento político, de retomada de nossas bandeiras depois da grande vitória eleitoral, onde as mulheres foram decisivas na derrota do fascismo nas urnas”.

Conforme afirma, as mulheres devem estar nas ruas para passar uma mensagem para a sociedade de que não serão aceitos retrocessos no combate à violência e aos feminicídios. Além disso, as organizações feministas exigem mais políticas públicas que enfrentem o machismo estrutural e a desigualdade de gênero. “Desde a vaga na creche, a igualdade salarial, a defesa dos nossos recursos naturais até o incentivo ao esporte. Se o mercado faz a sua pressão no governo, nós também faremos a nossa”, afirmou.

As atividades estarão concentradas na Capital gaúcha e na Região Metropolitana. Em São Leopoldo, por exemplo, o prefeito Ary Vanazzi assinou decreto de transporte gratuito para as mulheres no dia 8 de Março. Do início da manhã ao fim do dia, elas poderão circular sem pagar passagem, inclusive para participar de atividades alusivas ao Dia Internacional da Mulher. “Que esta ação sirva de modelo a outros municípios, aos estados. Em São Leopoldo é iniciativa inédita, mas com certeza deve integrar a política pública. Aqui temos serviço de proteção às mulheres, para redução da violência, da fome, do desemprego, de todas as dificuldades por preconceito e desrespeito”, destacou o prefeito. Segundo Vanazzi, a passagem gratuita no dia 8 de Março tem o simbolismo do compromisso com o respeito às mulheres, especialmente as mais pobres e também mais sofridas. “Bancamos com recursos públicos, que na nossa visão devem ser usados para quem mais precisa. Que este mês de março nos ajude na reflexão e que possamos continuar lutando por todas as mulheres, um mundo mais justo, democrático e de respeito”.

A íntegra das informações está disponível no site Brasil de Fato.

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