Na semana passada, dia 22, o governo federal lançou uma medida provisória do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), com o intuito de comprar frutas, legumes, leite e outros alimentos oferecidos por pequenos produtores para encaminhamento à população em situação de vulnerabilidade social. Também busca incentivar a participação de pequenos produtores indígenas e oriundos de comunidades tradicionais, assim como de mulheres agricultoras. Medidas previstas nos termos do programa visam garantir que as mulheres cadastradas sejam ao menos 50% do total de pessoas fornecedoras. “O PAA é um programa de aquisição de alimentos que está sendo aguardado com muita expectativa pelas nossas cooperativas, pelas famílias assentadas e pela sociedade urbana de um modo geral. O programa faz o alimento saudável chegar às comunidades mais carentes com maior eficiência, assim como garante e melhora a renda dos pequenos agricultores”, assinala Carlos Pansera, do setor comercial da cooperativa Terra Livre.

No Rio Grande do Sul, o Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST), as cozinhas comunitárias, associações de moradores e movimentos sociais da região Metropolitana de Porto Alegre vem se reunindo desde a posse do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o intuito de identificar as produções que as cooperativas da Reforma Agrária podem vincular ao PAA. Outro ponto debatido é como será realizada a entrega de forma mais eficiente desses alimentos às comunidades urbanas em situação de vulnerabilidade social. “Nós queremos fortalecer essa relação, que já vem sendo construída com as ações de solidariedades feitas pelas famílias e cooperativas Sem Terra. Só durante e pós pandemia da covid-19, os assentados da Reforma Agrária doaram quase 950 toneladas de alimentos produzidos em assentamentos de todo o estado”, pontua Geronimo Pereira da Silva, dirigente estadual do MST RS.

A íntegra das informações está disponível no site Brasil de Fato.

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