A CEEE Equatorial, empresa que assumiu a estatal de energia elétrica do Rio Grande do Sul, tem sido alvo de constantes reclamações relativas principalmente à demora no atendimento dos usuários e na retomada do fornecimento de energia. A situação foi tema de audiência pública na Assembleia Legislativa do RS, nessa quarta-feira (4), por proposição de 12 deputados, entre eles Miguel Rossetto (PT), que avalia que a concessão deve ser anulada.

Segundo Rossetto, cerca de 1,8 milhão de gaúchos são afetados por problemas de fornecimento de energia elétrica pela Equatorial. O parlamentar lembrou que a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) foi vendida pelo governo Eduardo Leite (PSDB) em março de 2021, por R$ 100 mil, quando ficou responsável pela distribuição para 70 municípios gaúchos, incluindo as regiões Metropolitana, Centro-Sul, Sul, Litoral Sul, Litoral Norte.

O deputado lembrou que em 2022, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) classificou a CEEE Equatorial em último lugar no fornecimento de energia elétrica e que a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs) definiu a qualidade do serviço como crítica, devido à falta de investimentos, rede sucateada, desconhecimento do território e dificuldade de comunicação com os usuários. O Ministério Público Estadual abriu 14 inquéritos para verificar os problemas, além de prefeitos, vereadores, empresários, todos confirmando problemas com a falta de fornecimento de energia. “É preciso que fique claro para a população, para as lideranças, quais são as condições legais para o fim dessa concessão. As concessões de serviços públicos, elas guardam compromissos e obrigações claras, daqueles que assumem a responsabilidade com essas concessões, desses direitos fundamentais da população gaúcha e das nossas regiões”, disse.

A íntegra das informações está disponível no site Brasil de Fato.

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