Com um atraso de oito meses, segundo as centrais sindicais do Rio Grande do Sul, a Assembleia Legislativa aprovou terça-feira (14) o projeto do governador Eduardo Leite (PSDB) que reajusta em 9% todas as cinco faixas do salário mínimo regional. Porém uma emenda articulada pelo deputado Gustavo Victorino (REP) com o empresariado retirou a retroatividade que, pela lei em vigor, deveria ser desde 1º de maio, de acordo com o PL enviado pelo governo.
Com a emenda de Victorino, o novo valor passará a valer no momento da sanção. Desta forma os trabalhadores deverão perder cerca de um mês de salário este ano, explica Guiomar Vidor, presidente estadual da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-RS). O novo piso salarial no estado, a partir da sanção do governador, passa dos atuais R$ 1.443,94 para R$ 1.573,89. “Uma vergonha”, disparou o secretário de Administração e Finanças da Central Única dos Trabalhadores do RS (CUT-RS), Antônio Güntzel, que acompanhou a sessão plenária nas galerias do plenário da Asssembleia Legislativa, junto com dirigentes de centrais, federações e sindicatos, pressionando os deputados e as deputadas.
A íntegra das informações está disponível no site Brasil de Fato.
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