O CPERS foi impedido de ingressar na Assembleia Legislativa, na manhã desta terça-feira (12), para acompanhar uma audiência pública na Comissão de Educação, no dia em que o governo Eduardo Leite (PSDB) pretende colocar em votação cinco projetos encaminhados em regime de urgência ao Legislativo. O prédio da Assembleia amanheceu cercado por grades e sob forte policiamento. Segundo a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer, o sindicato foi informado que a decisão de proibir a entrada dos educadores partiu da presidência da Casa. “Tentamos entrar na Comissão de Educação que está discutindo a questão da Escola Bahia e, infelizmente, fomos informados que, por decisão do presidente da Assembleia, deputado Vilmar Zanchin (MDB), nós estamos proibidos de acessar a Assembleia Legislativa”, relatou Helenir Schürer, que definiu a medida como a instalação, na prática, de uma “ditadura no Estado”. “Aqui no Rio Grande do Sul, Eduardo Leite pratica uma ditadura porque os projetos que ele coloca aqui tiram o poder do Conselho Estadual de Educação e colocando tudo sob as suas ordens. A Assembleia está toda cercada, com muitos policiais. Isso deixa muito claro que ele tem consciência do mal que está fazendo para a educação e tenta, de forma ditatorial, em conjunto com o presidente da Assembleia, onde tem a maioria, impedir que qualquer voz se levante contra o desmando do seu governo. No Rio Grande do Sul acabou a democracia e a ditadura está instalada”, disse a dirigente do CPERS.

No final da manhã, foi autorizado o ingresso somente da presidente do CPERS para acompanhar a audiência pública na Comissão de Educação. A presidência da AL informou que, no início da tarde, haverá uma distribuição de senhas para quem quiser acompanhar a tramitação do “pacote da educação” no Plenário.

A íntegra das informações está disponível no site Sul21.

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