Desde o início de maio deste ano, quando ás aguas do Guaíba chegaram até às ruas de Porto Alegre, 46 dos 96 bairros da Capital foram afetados pela enchente, impactando cerca de 157 mil pessoas. Dessas, mais de 13 mil estão nos 154 abrigos temporários e, com a chegada do frio, enfrentam a necessidade de doações de agasalhos.

O bairro mais impactado com a enchente da Capital é o Sarandi, na zona Norte, onde mais de 26 mil pessoas foram afetadas. Esse e outros dados estão no painel informativo desenvolvido pela prefeitura de Porto Alegre, divulgado nesta segunda-feira (13). Lá, depois de apresentar um recuo no final de semana, o nível da água voltou a subir na terça-feira (14).

Em meio à situação, pontos de acolhimento estão funcionando como base de apoio aos atingidos pelos alagamentos, como os QGs onde atuam as voluntárias Karen Passos e Marisa Santana. Com a chegada do frio ao estado, uma questão se repete nos espaços: a necessidade de roupas quentes como meias, calças, casacos e moletons, pois muitos acolhidos saíram só com a roupa do corpo.

“Toda doação é o povo que está trazendo”

Em plena Avenida Assis Brasil, no clube Rota 79, foi montado o QG Gazebo Azul, que tem como uma das coordenadoras a voluntária Marisa Santana. É dali que acontece as saídas para resgate e atendimento de quem chega da água.  “Estamos aqui há dez dias já, auxiliando os voluntários e auxiliando as pessoas que estão saindo dá agua, os pets. Estamos aqui com alimentação, com doações e arrecadações também”, conta Marisa.

Segundo ela, a equipe é boa e estruturada. A maior necessidade é doação, pois a demanda está aumentando cada vez mais. “Estamos precisando de produtos de higiene e alimentação. A gente tem uma logística boa aqui. É só fazer a volta, a gente pega a doação, não precisa parar o carro se tiver com medo da água, não tem problema nenhum”.

A íntegra das informações está disponível no site Brasil de Fato.

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