Com uma história profundamente ligada à cultura gaúcha, associada à pecuária extensiva e aos tropeiros, o modo de fazer queijo artesanal serrano é o terceiro saber reconhecido como patrimônio imaterial do Estado. A inscrição no Livro de Registro dos Saberes foi oficializada na última quarta-feira (30/10), em solenidade no Teatro Oficina Olga Reverbel do Complexo Multipalco do Theatro São Pedro, com a presença da Secretária de Estado da Cultura, Beatriz Araujo.

O trabalho de inventariação do mais novo bem imaterial dos gaúchos foi realizado por representantes da Associação Sulina de Crédito e Assistência Rural – Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ascar-Emater/RS) e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com a assessoria técnica do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae), instituição da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac).

Em seu pronunciamento, a secretária Beatriz lembrou do trabalho de reconhecimento e cuidado com o patrimônio material e imaterial que vem sendo realizado pelo governo gaúcho. Ao lembrar que os dois primeiros registros de patrimônio imaterial foram realizados em 2023, Bia afirmou que “esse momento foi construído a muitas mãos, durante muitos anos. É um início e agora é preciso preservar esse saber para que ele continue sendo especial e um diferencial para toda a região”.

Conforme parecer técnico nº 007/2024, emitido pelo Iphae, a essência e os métodos tradicionais foram preservados, mesmo com as inovações tecnológicas, como a prensa hidráulica e o coalho industrial. A íntegra do documento, aprovado pela Câmara Temática do Patrimônio Cultural Imaterial em 6 de setembro, está disponível no link.

A íntegra das informações está disponível no site da Secretaria de Cultura do RS.

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