A mobilização da Greve Nacional de Educação, convocada para o dia 15 de maio pela Confederação Nacional de Trabalhadores em Educação (CNTE), contará, no Rio Grande do Sul, com o apoio da comunidade universitária, institutos federais, entidades estudantis e educadores da rede pública e privada. Em reunião realizada na sede do CPERS nessa sexta-feira (3), representantes do sindicato dos professores estaduais, do Sinpro, Andes, UNE, Adufrgs, Assufrgs, APG Ufrgs e Sinasefe IFSul decidiram por construir uma mobilização unificada.

A greve inicialmente fazia parte da luta de educadores contra a Reforma da Previdência, mas a pauta foi ampliada em razão da divulgação de que universidades e institutos federais sofrerão cortes de pelo menos 30% em seus orçamentos para custeio e investimentos. A ideia é aproveitar a data para chamar a atenção para o desmonte em curso em todos os níveis de educação e ajudar a construir a greve geral contra a reforma da Previdência prevista para junho. “Como professores estaduais, não temos como deixar de falar dos ataques à universidade pública. Nós trabalhamos para que os alunos acessem o ensino superior e o povo precisa entender que estão atacando o futuro dos seus filhos”, disse a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer.

Diretora do Sinpro/RS, Margot Andras, avalia que a investida contra a educação também atinge o ensino privado e só pode ser combatida com uma ampla aliança com a comunidade escolar e acadêmica. “Precisamos levar o debate às maiores escolas, defendendo uma educação livre, laica e não amordaçada”, afirmou

Em Porto Alegre, a previsão é de que seja realizadas aulas públicas nos bairros e uma manifestação conjunta com concentração em frente à Faculdade de Educação da UFRGS, no Centro. Representantes das entidades devem se reunir no próximo dia 10 para definir a pauta de ações.

As informações são do site Sul21.

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