No último sábado (17), o município de Palmeira das Missões foi palco de um encontro entre representantes da Associação Gaúcha de Rádios Comunitárias – Abraço RS – e o ministro da Reconstrução do RS, Paulo Pimenta. Durante a visita oficial de uma comitiva do governo, o coordenador executivo da Abraço RS, Eloidemar Guilherme, aproveitou a ocasião e entregou a ele um documento que expressa as necessidades urgentes das emissoras comunitárias do estado.
A principal demanda é a abertura de um edital específico destinado às rádios comunitárias. Este pedido visa proporcionar oportunidades equitativas para que elas possam não apenas manter suas operações, mas seguir prestando o serviço de radiodifusão, tão importante mediante as enchentes que assolaram o Rui Grande do Sul durante o mês de maio. “Reitero que algumas comunidades ficaram totalmente isoladas e foi o rádio, à pilha, sobretudo, que ajudou a esclarecer o que estava acontecendo. As nossas rádios cumpriram muito este papel, determinante para o momento que atravessamos aqui”, informou Guilherme. .
O coordenador destacou também a importância das rádios comunitárias como agentes essenciais na disseminação de informação local, cultura e entretenimento. “As rádios comunitárias têm como função social a conexão das comunidades e a promoção da diversidade cultural. Elas foram duramente afetas durante a crise climática que assola o nosso estado, por isso, é crucial que tenhamos apoio para continuar nosso trabalho”, afirmou Guilherme.
O ministro Paulo Pimenta, por sua vez, recebeu o documento e se comprometeu a analisar as propostas com cuidado. Pimenta ainda reconheceu a importância das rádios comunitárias no contexto atual do Rio Grande do Sul. “Enquanto ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social) fomos os únicos a ter coragem de olhar para as rádios comunitárias”, frisou.
A Abraço RS espera que a iniciativa resulte na criação de um edital que  viabilize recursos financeiros para as rádios. “O comércio local, grande apoiador cultural das nossas emissoras, foi dizimado. Daí a nossa mobilização, para que o ministro e o governo como um todo nos dê esse suporte”, reforçou Guilherme.

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