No início da noite dessa terça-feira (13), estudantes, integrantes de movimentos sociais, de centrais sindicais, artistas, representantes do setor audiovisual, de partidos políticos e trabalhadores participaram de um ato unificado no centro de Porto Alegre para denunciar e repudiar políticas do Governo de Jair Bolsonaro (PSL), como os cortes de verba nas universidades federais e na educação básica, o projeto Future-se, a reforma da Previdência e projetos de privatizações. O ato fez parte da mobilização nacional em defesa da educação pública e encerrou a tarde de manifestações na capital gaúcha.

O contingenciamento de verbas da educação pública foi o tema central do ato que reuniu milhares de manifestantes. Durante a concentração, na Esquina Democrática, representantes de diversas entidades denunciaram em falas nos carros de som e em gritos de ordem a política de ataque às universidades que vem sendo empregada pelo presidente Bolsonaro. “Não seremos a geração que vai permitir o desmonte da educação. Não seremos a geração que irá permitir que o governo fale que nós fazemos balbúrdia, quando nós produzimos 90% da pesquisa nacional. Estamos aqui para mostrar que não seremos os últimos da nossa família a entrar na universidade pública”, disse Ana Paula Santos, coordenadora geral do DCE Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e militante do coletivo Juntos.

O projeto Future-se, que pretende terceirizar o financiamento da educação pública e que foi lançado pelo Governo Bolsonaro há cerca de duas semanas, foi alvo de boa parte das críticas dos manifestantes. “A nossa luta é todo dia. Educação não é mercadoria” era um dos gritos entoados por quem participou da mobilização.

Também na Esquina Democrática, representantes sindicais se voltaram contra ações do presidente que beneficiam políticos e empresários. O presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Guiomar Vidor, afirmou que Bolsonaro desenvolve uma “política que quer acabar com a educação pública, com o direito à aposentadoria, com o direito dos trabalhadores e, acima de tudo, com a democracia”.

A íntegra das informações está disponível no site Sul21.

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