É possível construir uma alternativa de resistência ao bolsonarismo a partir das cidades? Essa foi a pergunta central que motivou o debate promovido pela Rede Soberania e pelo jornal Brasil de Fato RS, na noite de segunda-feira, no teatro Dante Barone, da Assembleia Legislativa gaúcha. O auditório ficou lotado, reunindo representantes de partidos de esquerda, sindicatos, centrais sindicais, movimentos populares, entidades dos movimentos estudantil e ambientalista. Na pauta, a possibilidade de construir uma frente política para enfrentar as políticas do governo Bolsonaro e também para apresentar uma alternativa unificada para a eleição municipal de 2020, em Porto Alegre, um objetivo repleto de obstáculos, condições e desafios que foram explicitados nas sete falas que marcaram o encontro.

A mais esperada delas foi a de Manuela D’Ávila (PCdoB), que retornou ao Brasil após um período no exterior e é um dos principais nomes apontados para encabeçar essa frente política na eleição do ano que vem. Última oradora inscrita da noite, Manuela falou de esperança, de coisas que eram consideradas impossíveis, mas que já foram feitas em Porto Alegre e também daquelas que considera ser condições indispensáveis para que esse “fazer o impossível” volte a se tornar possível. Neste período que ficou fora do país, Manuela admitiu que chegou a ficar muito desesperançada com tudo o que está ocorrendo no Brasil. Mas, motivada pela pergunta proposta pelo debate de ontem, recordou uma série de coisas que foram feitas em Porto Alegre, que eram consideradas muito difíceis ou mesmo impossíveis, e que tornaram a capital gaúcha uma referência internacional em democracia, participação popular e construção de políticas públicas ousadas.

A íntegra das informações está disponível no site Sul21.

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