Quase nove meses. É o que parece ter durado a trégua dos policiais militares ao governo Eduardo Leite (PSDB). Nessa terça-feira (17), centenas de PMs e bombeiros militares, da ativa e aposentados, se manifestaram diante do Palácio Piratini, em Porto Alegre, contra a inclusão das categorias na reforma da Previdência, a retirada de direitos e a continuidade do parcelamento e dos atrasos salariais. Simultaneamente, os policiais civis, que já vinham se mobilizando mais fortemente ao longo do ano, também realizaram uma marcha na tarde desta terça, que partiu do Palácio da Polícia e acabou na frente do palácio. Por volta das 16 horas, uma comitiva das categorias foi recebida pelo chefe da Casa Civil, Otomar Vivian.

Além do pagamento em dia dos salários, as categorias também cobram do governo aumento do efetivo por meio da convocação de aprovados em concursos e que ele não envie para a Assembleia Legislativa projetos complementares à reforma da Previdência federal para mudar as regras das aposentadorias dos servidores estaduais. Uma das propostas defendidas pelo governo é o aumento da alíquota previdenciária de 14% para 22% para aqueles que ganham acima do teto do INSS (R$ 5,8 mil). “Acho que é a primeira reação forte por parte dos servidores públicos em relação ao governo. A gente está na iminência de sofrer uma série de ataques, há cinco anos com salários atrasados, com presos em delegacias, com possibilidade de aumento das alíquotas das previdências, com aposentadorias representados, quase 50% do efetivo. A gente vê como positiva essa primeira manifestação, mas temos que multiplicar isso”, disse Fábio Castro, vice-presidente da Ugeirm, sindicato que representa os servidores da Polícia Civil do Rio Grande do Sul. “É uma manifestação em conjunto com a BM contra tudo isso que está acontecendo. Queremos ter o direito de nos aposentarmos e queremos o direito de trabalhar em paz, com salários em dia”, complementou Isaac Ortiz, presidente da Ugeirm.

As informações são do site Sul21.

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