“A situação atual de lotação nos hospitais é a pior desde o início da pandemia. Os doentes, de todas as idades, chegam em condições cada vez mais críticas, inclusive aqueles que internam em enfermarias. Muitos destes têm necessitado de equipamentos de ventilação mecânica — itens não disponíveis em quantidade necessária”. O trecho da nota emitida nesse domingo (21) pelo Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (Sindihospa) e outros sete grandes hospitais dá a dimensão da gravidade da situação na Capital.

Nesta segunda-feira (22), Porto Alegre tem 446 pacientes entre os confirmados com covid-19 internados em UTI, os confirmados na emergência aguardando leito de UTI e os internados na UTI suspeitos de covid-19. O total é mais de 50% de todos os pacientes nas UTIs da cidade, que são 809. Às 10h20, a taxa de lotação das UTIs em Porto Alegre era de 98,19%, praticamente uma situação de colapso.

Nas últimas semanas, a Capital e o Rio Grande do Sul sofrem uma escalada abrupta de pacientes necessitando de internação em leitos clínicos e de UTI. É o pior momento da pandemia do novo coronavírus no Estado desde o início da crise, há quase um ano, situação que levou o governo estadual a colocar 11 regiões em bandeira preta no modelo de distanciamento controlado.

Na nota, dirigida ao governador Eduardo Leite (PSDB), os hospitais defendem a suspensão das atividades noturnas e alertam para a necessidade de adoção de medidas rígidas de distanciamento social, caso contrário, “as consequências serão ainda mais complicadas”.

A íntegra das informações está disponível no site Sul21.

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