O agravamento da crise do coronavírus no Brasil, com recordes de mortes, hospitais à beira do colapso em vários estados e o alto risco de faltar medicamentos essenciais para tratar pacientes graves com covid-19, tem levado entidades médicas a se manifestarem de modo mais enfático sobre a gravidade da situação no país. Entre os dias 15 e 21 de março, o Brasil foi responsável por 25% das mortes por covid-19 no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no período houve 60 mil óbitos, dos quais 15,6 mil no Brasil. O país deve alcançar nos próximos dias a triste marca de 300 mil mortes e, pior, em ritmo de franca expansão.

Em suas redes sociais, o Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) publicou na última segunda-feira (22) uma montagem com duas pessoas internadas e a pergunta: Qual desses pacientes você acha que deve viver? A imagem é acompanhada com a descrição da idade e outras características dos dois supostos pacientes.

Por sua vez, a Associação Médica Brasileira (AMB) divulgou uma longa nota nessa terça-feira (23), apontando 13 orientações para pacientes, médicos e autoridades responsáveis “à urgente resolução de casos que exclusivamente delas dependem”. A entidade encerra a manifestação pedindo ações unificadas e coordenadas entre os governantes das esferas federal, estadual e municipal, “sem qualquer resquício de ideologias e interesses políticos”.

A íntegra das informações está disponível no site Sul21.

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