Neste mês de maio e começo de junho, pela primeira vez desde o início da pandemia do novo coronavírus, a faixa etária entre 45 e 59 anos de idade é a que tem mais pacientes internados por covid-19 em leitos do SUS nas UTIs de Porto Alegre, representando 35% do total com a doença. Em seguida vem a faixa etária entre 60 e 74 anos (28,5%), praticamente igual as pessoas entre 18 e 44 anos (27,5%) — inclusive é o maior percentual entre os mais jovens desde o início da crise sanitária.

Nos picos da crise, em julho e novembro de 2020 e em março de 2021, a população entre 60 e 74 anos sempre foi a mais afetada pela pandemia. A explosão de casos entre pessoas de 18 a 44 anos aconteceu pela primeira vez em março, o pior momento da crise no Rio Grande do Sul. Nessa faixa etária a contaminação segue em alta, praticamente assumindo o segundo posto entre a população que mais ocupa leitos de UTI na Capital.

O médico Eduardo Sprinz, chefe do serviço de infectologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), avalia com ponderação a possibilidade da redução na internação de pessoas idosas já ser resultado da vacinação. Responsável pelos testes clínicos no HCPA da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca, Sprinz é cauteloso. 

O chefe da infectologia do Hospital de Clínicas pondera que, se nas próximas semanas a contaminação “não estourar” ou ao menos não aumentar muito, provavelmente será possível ter a ideia de que a vacinação já está contribuindo para isso. “As pessoas continuam se movimentando, o número de casos novos continua ocorrendo, se não tiver mais tantos casos graves, talvez será um sinal de que a vacinação esteja tendo seu efeito protetor”.

A íntegra das informações está disponível no site Sul21.

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