As mulheres voltaram às ruas nesta sexta-feira (8) em ao menos 22 cidades brasileiras para celebrar o Dia Internacional da Mulher. Depois das manifestações do #Elenão, que reverberaram por todo mundo contra o discurso do ódio e o sexismo representados pela candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), a edição deste ano alerta para as ameaças de retrocessos com o atual governo.

A proposta de ” reforma da Previdência”, o aumento da militarização, a criminalização dos movimentos sociais, a política de “entreguismo” dos recursos naturais que afeta a soberania nacional são alguns dos pontos pautados por movimentos e pela Marcha Mundial das Mulheres. As manifestações também vão protestar contra o machismo, a violência de gênero, a desigualdade, o racismo e o preconceito contra pessoas LGBTs.

O assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ), caso ainda sem solução quase um ano após o crime, será destaque na marcha que acontece em Fortaleza, sob a bandeira “Somos todas Marielles”.

Na cidade de São Paulo, a partir das 16h, no Masp, e em Campinas, às 16h, no Largo do Rosário, os atos têm como lema “Mulheres contra Bolsonaro! Vivas por Marielle, em Defesa da Previdência, por Democracia e Direitos”. A mesma bandeira de luta ganha espaço também nas cidades de Natal, Mossoró e Parelhas, no Rio Grande do Norte.

Em Salvador, Curitiba, Juiz de Fora (MG) e em Brasília, o destaque é a luta por vida, liberdade, justiça e direitos. O movimento em defesa do aborto legal e seguro e por uma educação não sexista e libertadora ganha voz na marcha em Porto Alegre (RS).

O recente crime da Vale em Brumadinho (MG) é alvo no protesto de Belo Horizonte, que destaca “O lucro não Vale a vida” chamando a atenção para o passivo ambiental deixado no estado pela ganância das mineradoras. Na Paraíba e em Pernambuco, as mulheres reforçam a luta contra o avanço dos interesses conservadores e neoliberais com o mote “Democracia, Reforma da Previdência e perda de direitos”.

As informações são do site Rede Brasil Atual.

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