O Brasil vive um cenário alarmante de aumento da fome. Estudo da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PenSSAN) mostra que, atualmente, no Brasil há cerca de 19 milhões de pessoas passando fome. Além destas, outras 43 milhões não têm acesso pleno à alimentação.

Como o poder público não dá conta de enfrentar a situação, seja por incapacidade ou ineficiência ou mesmo por falta de interesse, as cozinhas solidárias e comunitárias tomaram para si a tarefa. São montadas por movimentos sociais, organizações independentes e comunidades organizadas.

Em Porto Alegre, há ações deste tipo, por exemplo, na Grande Cruzeiro e no projeto do Coletivo Multiplicidade que tem diversas cozinhas comunitárias distribuídas pela cidade. Há também a ONG Misturai, que entrega quentinhas em comunidades carentes e para pessoas em situação de rua e já distribuiu mais de 170 mil refeições.

No Brasil, o Movimento dos (as) Trabalhadores (as) Rurais Sem Terra (MST) já doou seis mil toneladas de alimentos e um milhão de marmitas. Também o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) se somou ao mutirão. Os alimentos são entregues sob a forma de cestas básicas ou preparados e entregues em quentinhas. Além disso, as cozinhas têm se tornado um espaço de acolhimento e reorganização do trabalho de base nas comunidades.

A íntegra das informações está disponível no site Brasil de Fato.

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