Durante a tarde deste domingo (31), o cenário turístico do Monumento ao Expedicionário, no Parque Farroupilha, em Porto Alegre, foi preenchido por dezenas de manifestantes, a maioria deles vestindo roupas pretas, que se reuniram no ato “Ditadura Nunca Mais”, feito para marcar a data em que o golpe militar no Brasil completa 55 anos. Frases como “O fascismo não se comemora, se destrói”, “A ditadura matou e torturou”, “Censura na escola não”, “Ditadura não” e “Meu filho vai nascer sabendo a verdade” estampavam os cartazes e as faixas que os manifestantes seguravam. Muitos dos dizeres criticavam o presidente Jair Bolsonaro (PSL), que na última semana recomendou que os quartéis comemorassem o dia 31 de março, e repudiavam o crescimento do fascismo no Brasil. Além de preto, a maioria dos manifestantes tinha colado em suas roupas adesivos que imitam a placa de rua que homenageava a vereadora Marielli Franco no Rio de Janeiro, que foi quebrada por deputados da extrema-direita. Os adesivos, que estavam sendo distribuídos no local, também continham a frase “Quem mandou matar Marielle?”.

Enquanto a concentração do ato acontecia, o Grupo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz começou a realizar uma apresentação teatral no local. Os manifestantes passaram a acompanhar o espetáculo “Caliban – A tempestade de Augusto Boal”, que usa Shakespeare para falar sobre a exploração na América Latina, por cerca de uma hora.

Por volta das 17h30, o ato saiu em caminhada pela rua José Bonifácio e pela Avenida João Pessoa. Durante o trajeto, os manifestantes entoavam gritos de ordem como “Ditadura Nunca Mais”, “Não, não, não passarão. Eles querem ditadura, a gente quer revolução” e “Fora, fora, fora. Ditadura não se comemora”. O ato encerrou no largo Zumbi dos Palmares.

As informações são do site Sul21.

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