Com a confirmação de mais uma morte registrada na cidade de São Leopoldo, nesta sexta-feira (1º), o Rio Grande do Sul chegou à marca de 60 óbitos em decorrência da dengue desde o início do ano. É o maior número de vidas perdidas desde que a Secretaria Estadual de Saúde (SES) passou a realizar o monitoramento. Os casos confirmados (entre autóctones, ocorridos dentro do RS, e importados) chegam a quase 48 mil. A Secretaria alerta que a prevenção deve ser feita eliminando locais com água parada, onde o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, se reproduz.

Tanto em relação aos óbitos quanto aos casos, os registros de 2022 são os maiores na série histórica da dengue no RS, que passou a ser monitorada no ano 2000. O ano passado encerrou com 10 mil casos e 11 óbitos, enquanto em 2020 foram 3 mil casos e três óbitos. Antes desses, os únicos anos com óbitos por dengue no estado foram em 2015 e 2016, com duas e uma morte respectivamente. Novo Hamburgo, na região Metropolitana de Porto Alegre, é a cidade com o maior registro de óbitos, sendo oito mortes, seguida de Igrejinha (6) e Horizontina (5). Porto Alegre registrou até o momento, quatro óbitos.

De acordo com a SES, entre as faixas etárias mais suscetíveis para óbito neste ano estão os idosos, que representam 75% do total das ocorrências. Entre os 59 óbitos já confirmados, seis foram em pessoas dos 60 aos 69 anos, 18 na faixa de 70 a 79 anos e 20 mortes em pessoas com 80 anos ou mais.

No site dengue.saude.rs.gov.br, o painel da SES traz, além dos casos e óbitos, o monitoramento do número de pessoas hospitalizadas no momento em virtude da doença Pelo acompanhamento, 22 pessoas estão internadas, sendo três delas em leitos de UTI (todos adultos).

As informações são do site Brasil de Fato.

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