O governo do Estado protocolou na Assembleia Legislativa, nessa quinta-feira (17), o projeto de lei que prevê reajuste de 7,7% para o salário mínimo regional de 2023, elevando o piso estadual de valores entre R$ 1.305,56 a R$ 1.654,50, de acordo com o segmento profissional, para R$ 1.406,09 a R$ 1.781,90. Segundo o governo, a proposta busca recompor a inflação dos últimos 13 meses medida pelo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

A proposta, contudo, é bastante inferior ao reajuste pedido pelas centrais sindicais, que reivindicam reposição de 15,58%. O pedido das centrais considera a reposição de 10,60% referente à variação do INPC de 2021 até janeiro deste ano e a recuperação de 4,50% correspondente ao INPC de 2019, que não foi pago em 2020, segundo cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

As centrais também destacam que o governo deveria ter sancionado o reajuste do salário mínimo em 1º de fevereiro, data-base para o piso regional. Portanto, a proposta atual estaria nove meses atrasada. Contudo, pela proposta encaminhada à Assembleia, os novos valores entram em vigor a partir de 1º de fevereiro de 2023, o que significa que o governo não concederá nenhum reajuste do mínimo referente a 2022.

O salário mínimo regional atualmente é o mais baixo da região Sul, pois o valor em Santa Catarina é de R$ 1.416,00 e no Paraná é de R$ 1.617,00.

Em carta elaborada sobre o tema, as centrais denunciam “a hipocrisia de alguns setores empresariais que teimam em sustentar um viés ideológico, se contrapondo desumanamente a este instrumento que garante uma renda minimamente digna aos trabalhadores e às trabalhadoras”.

As informações são do site Sul21.

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