A Associação Gaúcha de Radiodifusão Comunitária – Abraço RS -, junto da Associação Brasileira de Rádios Comunitárias – Abraço Brasil – participou de diversas programações no Fórum Social Mundial, que iniciou na última segunda-feira (23), em Porto Alegre. A principal agenda foi na terça-feira (24), na sede do Sindicato dos Bancários da capital, onde ocorreu a mesa de debates “Sem comunicação democrática não existe democracia de verdade”, a qual foi organizada pelo Fórum Nacional pela Comunicação da Comunicação (FNDC) e contou com a participação de Samara Castro, representando a Secretaria de Políticas Digitais, órgão da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) e de Rita Freire, ex-presidenta do Conselho Curador da EBC, além de dezenas de profissionais ligados à comunicação comunitária, alternativa e popular do pais.

O objetivo, segundo o diretor de finanças da Abraço RS, João Carlos, Heissler, foi socializar, novamente, a antiga pauta de reivindicações das rádios comunitárias. “Nós queremos e precisamos ser vistos. Temos um instrumento de comunicação importante na mão, que é o rádio, mas há anos pleiteamos qualificar e melhorar nosso trabalho, coisa que a atual legislação nos impede. Queremos que o governo Lula, de fato, nos garanta avanços”,  salientou.

O presidente da Abraço Brasil, Geremias dos Santos reforçou, por sua vez, a importância da revogação do decreto que regulamenta a atuação das comunitárias no Brasil. “Ele precisa ser, imediatamente, revogado. Só assim teremos condições de melhorar o serviço de radiodifusão comunitária, que atualmente, está engessado. Mais do que isso: aí caminharemos em direção à democratização da comunicação. Uma das promessas de campanha de Lula”, cobrou.

As duas organizações estiverem presentes ainda na marcha que partiu do Largo Glênio Peres em direção à Assembleia Legislativa. O evento, que é parte das atividades do Fórum Social Mundial, contou com a participação de centenas de organizações sociais e milhares de ativistas. O intuito da caminhada foi levar ao conhecimento público todas as questões (ambientais, culturais, econômicas, políticas, sociais…) que estão sendo debatidas durante esta edição.

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