Dirigentes de vários sindicatos e federações que representam funcionários de empresas públicas estaduais e federais decidiram realizar um ato de relançamento da Frente em Defesa do Patrimônio Público, dia 21 de fevereiro, às 18h, no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa gaúcha. No evento, será lançado um manifesto em defesa das empresas públicas, contra as propostas de privatização defendidas pelos governos Eduardo Leite e Jair Bolsonaro. Além disso, será definido um calendário de resistência, que prevê audiências públicas em câmaras municipais, vigílias na Praça da Matriz, moções de apoio de prefeitos e vereadores, panfletagens e cartazes, entre outras atividades.
O secretário-geral adjunto da CUT-RS, Amarildo Cenci, lembrou a luta contra as propostas de privatização dos governos Temer e Sartori, como caminho a ser seguido em 2019. “Criamos vários obstáculos e impedimos a venda de empresas públicas. Agora não será diferente. Vamos levantar de novo a voz não somente nas galerias, mas também nas ruas e praças para travar o trator daqueles que tem medo de ouvir a sociedade”, afirmou.
O diretor do Senergisul, Alexandre Pivatto, também lembrou a pressão exercida pelos trabalhadores para barrar a privatização da CEEE, CRM e Sulgás no ano passado. “Vamos desmistificar que o estado socorre essas instituições, quando são elas que injetam recursos no caixa do estado, pois são lucrativas. Se privatizar, o estado fica sem as empresas, sem os lucros futuros e o povo vai pagar a conta”, defendeu.
A pressão em defesa do patrimônio público também será levada para a agenda de mobilização das centrais sindicais, que realizam um ato contra a reforma da Previdência nesta quinta-feira (14), às 18h, na Esquina Democrática, em Porto Alegre. A pauta também fará parte da jornada de luta das mulheres, durante os protestos de 8 de Março, e no 1º de Maio.
A próxima reunião da Frente em Defesa do Patrimônio Público foi agendada para a segunda-feira (18), às 9h, no auditório do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre (Rua General Câmara, 424).
As informações são do site Sul21.
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