Os servidores municipais de Porto Alegre decidiram, em assembleia na tarde desta quinta-feira (28), suspender a greve da categoria, mantendo o estado de greve, a partir das 7h desta sexta-feira (1º). A escolha de interromper a paralisação foi motivada pelo cancelamento da sessão extraordinária da Câmara de Vereadores que votaria o projeto de lei enviado pelo prefeito Nelson Marchezan Jr. (PSDB) que propunha alterações na carreira do funcionalismo.

Desde que foi enviada para o Legislativo, a proposta tramitava sob regime de urgência, e os vereadores da base do governo tinham pressa em votar o assunto. Na última terça-feira (26), o parecer sobre o PL 02/2019 foi aprovado em comissões conjuntas, apesar dos pedidos de vistas de parlamentares da oposição. Embora nas quintas-feiras a Câmara não realize votações, estava previsto que o assunto fosse votado de forma extraordinária.

Na noite de quarta (27), uma decisão judicial suspendeu a tramitação do PL do Executivo e determinou a realização de uma audiência pública sobre o tema antes da votação. A juíza Cristina Luisa Marquesan da Silva, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, afirmou que a tramitação em regime de urgência “afronta a legislação municipal e esvazia o propósito da audiência pública, qual seja, o debate sobre a medida legislativa em tramitação e seus impactos à população de Porto Alegre”.

A íntegra das informações estão disponíveis no site Sul21.

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