O policial reformado Ronnie Lessa, de acordo com um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), recebeu R$ 100 mil em dinheiro, no dia 9 de outubro de 2018, em um depósito de boca de caixa, sete meses após o crime que vitimou a vereadora carioca Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018, segundo divulgou na manhã desta sexta-feira (15) reportagem do G1.

O relatório faz parte de um pedido de bloqueio dos bens — para garantir a indenização das famílias das vítimas — de Lessa e do ex-PM Élcio Queiroz. Ambos foram presos na última terça-feira (12) e são apontados pelas investigações como principais suspeitos de executarem o crime.

Da parte de Lessa, que morava em uma mansão no condomínio Vivendas da Barra, na zona oeste do Rio de Janeiro, próximo ao presidente Jair Bolsonaro, serão bloqueados: uma lancha em Angra dos Reis registrada em nome de um “laranja”, a casa e um carro de R$ 150 mil. Para o Ministério Público, os bens são incompatíveis com a renda de um policial militar reformado.

Nesta sexta-feira, Élcio Queiróz e Ronnie Lessa irão depor sobre o crime. Ambos negam o crime. Eles estão presos em flagrante por posse ilegal de arma em suas residências. Além disso, na casa de um amigo de Lessa, foram encontrados 117 fuzis desmontados.

As informações são do site Brasil de Fato.

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