Começa nesta terça-feira (9) a batalha para derrubar no Plenário da Câmara dos Deputados a reforma da Previdência proposta pelo governo Jair Bolsonaro – que pretende fazer “economia” às custas dos direitos dos trabalhadores, porém sem mexer com privilégios de banqueiros, empresários e outros setores da elite econômica. Desde que o projeto foi lançado, há cinco meses, movimentos populares, organizações sindicais e lideranças políticas do campo oposicionista têm mantido intensa mobilização nas ruas, nas redes e nos espaços institucionais, em defesa dos direitos dos trabalhadores.
A luta continua esta semana no plenário. Setores contrários à reforma têm manifestado seu posicionamento junto aos deputados por meio da plataforma napressão – instrumento de mobilização via internet que permite enviar e-mails, contatar pelas redes sociais ou diretamente pelo número de telefone do Whatsapp os 513 parlamentares. Cerca de 100 deputados estão indecisos, e são os alvos preferenciais das mensagens.
Por se tratar de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), o projeto, para ser aprovado, precisa do apoio de no mínimo 3/5 da Câmara, ou 308 votos. Nesta terça-feira, admitindo que a conta está apertada, o governo exonerou três ministros parlamentares para que voltem à Câmara e ajudem a engrossar as fileiras dos favoráveis à reforma: Onyx Lorenzoni, da Casa Civil, Marcelo Álvaro Antônio, do Turismo, e Tereza Cristina, da Agricultura.
A íntegra das informações está disponível no site Brasil de Fato.
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