Após receber um relatório da Polícia Federal (PF) apontando a existência de “uma trama” no Rio de Janeiro para atrapalhar a elucidação dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorridos em março de 2018, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu na noite de terça-feira (10) a federalização das investigações. A solicitação foi encaminhada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Caso seja atendida, o caso será retirado da Delegacia de Homicídios (DH) do Rio e transferido para a PF.
O objetivo de Dodge é apurar com mais profundidade os indícios de que o mandante do crime seria Domingos Brazão, conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Rio e ex-deputado estadual pelo MDB. Além de suspeito de ordenar a execução de Marielle e Anderson, Brazão teria usado a estrutura do seu gabinete para obstruir a investigação.
A apuração paralela da Polícia Federal aponta para a existência de infiltrados da milícia na Delegacia de Homicídios, aos quais Brazão também estaria ligado. A PF analisou oito inquéritos de assassinatos relacionados a milicianos e agentes do jogo do bicho. Nenhum deles foi solucionado pela DH.
As informações são do site Brasil de Fato.
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