Em sua cruzada contra a ciência e o conhecimento, o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) tem um novo alvo estratégico: o fomento à pesquisa no Brasil. Com os cortes de verbas anunciados ao longo dos últimos meses, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) podem interromper suas atividades. 

No início do mês de setembro um corte de mais 5.613 bolsas de estudos para pesquisas de pós-graduação, referentes a trabalhos de mestrado, doutorado e pós-doutorado – foi anunciado pela Capes. Na última quarta-feira (11), o Ministro da Educação, Abraham Weintraub, reduziu parcialmente o corte e anunciou que a Capes receberá R$ 600 milhões para a manutenção de 3.182 benefícios vigentes. O dinheiro, no entanto, abrange apenas os cursos com as melhores conceitos de acordo com a agência e será suficiente para bancar somente os atuais bolsistas. 

Se nada mudar, a Capes terá, em 2020, pouco mais de R$ 3 bilhões para custear as cerca de 215 mil bolsas de formação de professores, graduação, pós-graduação e intercâmbio. No total, a Capes já cortou 11.800 bolsas neste ano. Até o momento, 8.629 vagas em pós-graduações seguem travadas para novos alunos.

Confira todos os detalhes desse impacto no vídeo abaixo.

As informações são do site Brasil de Fato.

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