Em janeiro de 2016, a Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul (Seduc) determinou a transferência de todos os estudantes do Instituto de Educação Flores da Cunha para outras quatro escolas estaduais para que pudesse dar início às obras de recuperação do prédio histórico. Muitos problemas, um rompimento de contrato, uma segunda licitação e quase quatro anos depois, menos de 10% das obras foram realizadas. Para piorar, a empresa que estava executando os trabalhos comunicou ao governo do Estado que irá paralisar as obras e desmobilizar os trabalhadores por falta de pagamento. A situação é tão grave que a empreiteira anuncia que só tem recursos para manter a vigilância das obras até o dia 30 de outubro. Passado esse prazo, até esse serviço será interrompido.

O Instituto de Educação apresenta problemas estruturais desde pelo menos meados da década passada. Representante da Comissão do Restauro do Instituto de Educação, Maria da Graça Moralles disse ao Sul21, em 2018, que um levantamento feito em 2010 apontou a necessidade de seis reformas nos prédios que compõem a escola. O ginásio estava prestes a ser interditado, uma obra específica para o telhado chegou a ser iniciada, mas não foi adiante. Além disso, os alunos conviviam com falhas na parte elétrica. As negociações com o governo do Estado para uma reforma começaram em 2011, mas a reforma só seria aprovada em 2013. Na ocasião, ficou definido que o governo tomaria um empréstimo junto ao Bird (Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento) para bancar a obra, então orçada em R$ 22,5 milhões.

A íntegra das informações está disponível no site Sul21.

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