Em uma dura reportagem sobre os bastidores da presidência da República, a revista IstoÉ afirma ter descoberto uma “uma assombrosa malha de práticas criminosas que já levaram no Brasil, legal e legitimamente, à abertura de processos de impeachment do mais alto mandatário da Nação”. Assinada pelo jornalista Germano Oliveira, matéria também aponta a “manutenção de uma poderosa rede de milicianos digitais operados diretamente pelo Planalto, promíscuo fato que joga na marginalidade a República brasileira, transformando-a em republiqueta de fundo de quintal”. “Ou, melhor: fazendo da República uma associação criminosa de milicianos”, diz o texto.
A “quadrilha digital”, termo usado na reportagem, seria chefiada por Dudu Guimarães, assessor parlamentar do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). De acordo com o texto, “Dudu é o responsável pelo falso perfil Snapnaro, e há outros perfis, igualmente falsos, comandados pelos Bolsonaros – como Bolsofeios, Bolsonéas e Pavão Misterioso”.
O grupo é coordenador pelo vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) e pelo assessor internacional da Presidência do Brasil, Filipe Martins. Também é formado por três funcionários públicos que operam na criação de notícias favoráveis ao atual ocupante do Planalto, mas também produzem fake news e dossiês contra desafetos, estejam eles dentro ou fora do governo. São eles: Tércio Arnaud Tomaz, José Mateus Salles Gomes e Mateus Matos.
A íntegra das informações está disponível no site Brasil247.
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