No lançamento do seu partido, Aliança pelo Brasil, na manhã desta quinta-feira (21), Jair Bolsonaro acusou o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC-RJ) de “manipular” as investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSol) e do motorista Anderson Gomes para tentar “destruir” a família Bolsonaro. “Acabada as eleições, ele [Witzel] colocou na cabeça que seria o presidente da República. E colocou na cabeça que iria destruir a família Bolsonaro, usando inclusive a polícia civil do Rio de Janeiro, na questão do porteiro”, disse Bolsonaro, contando que Witzel o procurou no dia 14 de março para falar que ele era investigado como “um dos possíveis executores” do crime que matou Marielle e Anderson Gomes. “Ai eu perguntei pra ele, como você sabe se o processo corre em segredo de justiça? Ele vinha manipulando esse processo. Não deu certo com o porteiro, agora jogam para cima do Carlos Bolsonaro, que teve uma discussão com ela na Câmara”, disse Bolsonaro, ressaltando que não seria “burro” de receber os assassinos da vereadora à noite em casa se tivesse participação no crime.
“Se eu tivesse um plano eu ia receber os assassinos na minha casa à noite?”, indagou. Segundo Bolsonaro, WItizel faz a narrativa da Globo. “Qual a ideia? É fazer a narrativa da TV Globo. Durante a minha viagem de 12 dias ao Japão eu avisei que a Globo iria divulgar o caso Marielle e aconteceu no penúltimo dia. E começaram dizendo que estava em Brasília. Isso é uma pauta que não deve ser divulgada”, sentenciou Bolsonaro, afirmou que falta “gratidão” de Witzel a ele e aos filhos Flávio e Carlos, que teriam feito com que ele se elegesse governador do Rio de Janeiro.
As informações são do site da revista Fórum.
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