Para 2020, o governo de Jair Bolsonaro prevê uma grave redução no orçamento dos mais importantes programas sociais do país, como o Minha Casa, Minha Vida e o Bolsa Família, instituído pelo governo Lula em 2003. Este último terá corte de 7,8%, fazendo com que cerca de 400 mil famílias deixem de ser atendidas no próximo ano. Estimativa é do economista Francisco Menezes, consultor da Action Aid e do Ibase, em entrevista ao jornal Extra. Como agravante, o governo também discute a possibilidade de unificação do Bolsa Família, do salário-família e do abono salarial do PIS/Pasep.
Com este cenário, não há previsão de novas inclusões no Bolsa Família do próximo ano, ou até mesmo a manutenção das atuais 13,2 milhões de famílias contempladas. Até o mês de maio deste ano, a média de famílias que conseguiam o benefício era de 220 mil por mês. Em junho, no entanto, o número não passou de 2.500.
Além disso, o 13º salário, prometido pelo presidente Jair Bolsonaro durante a campanha, não deve ser pago em 2020. Isso é resultado dos cortes previstos na proposta orçamentária enviada pelo governo ao Congresso Nacional, que estima R$ 29,5 bilhões para o programa – redução de 7,8% em relação aos R$ 32 bilhões de 2019.
As informações são da revista Fórum.
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